Observar de fora o comportamento humano, as brigas, fofocas, tristezas e alegrias é algo muito atrativo para a maioria das pessoas. Julgamos, condenamos, e nos sentimos extremamente justiceiros quando votamos para eliminar nossos desafetos dentro do jogo. Isso aguça nosso senso de justiça.
Ficamos de fora analisando as injustiças, conchavos, reprovamos a maioria dos comportamentos que vemos dentro da casa.
Não nos damos conta que estamos apenas apreciando comportamentos reais e que muitos de nós repetimos aqui fora.
Sim, repetimos... Mas como não tem muita gente nos vigiando, acabamos não percebendo que também temos nossos conchavos, nossas picuinhas e participamos de complôs quando somos convocados por pessoas que amamos.
Já ficou com raiva de alguém que supostamente aprontou com seu melhor amigo (a)? Já tomou as dores sem ouvir dois lados da história?
Geralmente quando alguém que amamos ou julgamos conhecer bem nos conta uma história ou uma fofoca a respeito de um desafeto, partimos em defesa sem fazer muita analise do caso. Será que todas as vezes que tomamos partido das dores e fofocas estávamos 100% corretos?
Apenas as pessoas que já foram vítimas de injúrias e fofocas maldosas aprendem a não sair virando a cara e brigando com pessoas baseado em uma versão que ouviu.
E do outro lado existe a vaidade de precisar ser aceito e ter razão, ou seja, difamar e armar para ser o centro das atenções e sair como a vítima bondosa.
Nessa edição vimos pessoas que possuíam uma boa reputação simplesmente despencarem quando foram olhados mais de perto. Esses comportamentos (alguns lamentáveis) estavam todos dentro deles, não houve pressão para que fossem modificados.
O lado bom é que, estamos todos mais reflexivos sobre a maneira que tratamos o próximo. Não compactuamos mais com grosserias, armações e conchavos escancarados. O Big Brother sempre foi assim, nunca premiou comportamentos falsos.
A reflexão é: Vamos parar de premiar comportamentos duvidosos na nossa vida também? Ou vamos continuar tomando partido sem saber dos reais fatos?
Será que aquela ovelha negra da família é realmente a vilã? Será que aquela pessoa mais calada no ambiente de trabalho realmente não quer se enturmar? Será que a história cheia de detalhes que te convenceu a cancelar alguém era 100% verdadeira?
Tirando toda a reflexão comportamental, o programa nos desliga um pouco dessa realidade triste que estamos vivendo com tantas mortes. Nesse momento o entretenimento mostra sua força de forma importante. Nos acalma diante do luto, do medo, nos tira um pouco da tristeza.
Lazer e distração são muito importantes para nos mantermos firmes em situações ruins.
Há quem defenda que devemos apenas gastar o tempo aprendendo, trabalhando e fazendo cursos e mais cursos na área acadêmica que renda ascensão profissional... e eu digo, trabalhar é bom e necessário, estudar também é importantíssimo, mas sem uma dose de descontração, nenhuma mente humana prevalece.
Portanto, escolha o entretenimento que te agrada e tenha alguns momentos de relaxamento.
Que Deus te abençoe sempre!
Precisa conversar sem ser julgado? Precisa se conhecer melhor? Está passando por dores emocionais ou foi cancelado por um grupo de pessoas?
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